A concentração dos manifestantes foi iniciada as 8:00h em frente à Câmara de Vereadores. E servidores civis, professores e sindicatos saíram juntos empunhando faixas, cartazes e carro de som, com palavras de ordem, chamando atenção do comércio e população, para a repercussão negativa e massacre do Estatuto do Servidor votado pelos 13 vereadores da base de governo.
A presidente do Sindsemb, Carmelia da Mata, acompanhou toda caminhada, falando ao microfone e pedindo união da categoria, revisão da retirada de direitos e lembrando que entre os manifestantes estavam servidores públicos, que atendem a população e têm o direito de se manifestar por aquilo que acham justo.
“Não podemos esquecer tudo que vivenciamos no mês de agosto de 2017, principalmente no plenário da Câmara. Foram dias de angústia, tentativas de diálogo e no dia 15 de agosto, os 13 vereadores marcaram nossas vidas profissionais, retirando direitos que foram conquistados após muitos anos de luta. Mas não abaixamos a cabeça, estamos conscientes de nosso papel e continuaremos abertos ao diálogo, buscando sempre defender os servidores”, disse Carmélia durante a caminhada.
O vereador Marcos Reis participou da manifestação que foi encerrada na Praça São João Batista, momento que os servidores se reuniram de mãos dadas em círculo simbolizando a união. A noite, às 18:00h, um Culto Ecumênico na Praça da Câmara de Vereadores também marcou o Dia D, com a celebração do Pastor Ferraro e a líder espírita Eudira Almeida, que trouxeram a palavra religiosa aos servidores, fazendo analogias a administrar para o bem comum e clamaram a Deus pela mudança no comportamento político, pedindo a valorização dos trabalhadores.
A líder politica Kely Magalhães e o vereador José Barbosa também participaram, e ele falou da importância de rediscutir e reavaliar o Estatuto do Servidor com todos os vereadores, sindicatos e servidores públicos.
Ascom/Sindsemb